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Impactos da inteligência artificial no ambiente de trabalho

Atualizado: 3 de jan.


Inteligência artificial no ambiente de trabalho
Inteligência artificial no ambiente de trabalho | Artigo exclusivo Great People


A transformação digital ganhou força nos últimos anos, com a evolução rápida da tecnologia e mudanças na sociedade. Como consequência, começaram a surgir diversos questionamentos sobre o futuro da humanidade e dos profissionais, de modo geral. Será mesmo que seremos todos substituídos por máquinas?


A questão ganhou cada vez mais força a partir da popularização da inteligência artificial (IA). Considerada uma solução capaz de emular e até superar a capacidade cognitiva humana, a ferramenta passou a estar no centro das discussões sobre como vamos viver e trabalhar.


Para as empresas, o debate também é importante. Afinal, qual impacto a IA pode causar na cultura, no ambiente organizacional e nas estratégias? Responder isso é essencial para se preparar e mesmo para aproveitar melhor o potencial desse tipo de ferramenta.


Quer descobrir como a inteligência artificial interfere no ambiente de trabalho? Continue a leitura e saiba mais!


Histórico da Inteligência Artificial


Por mais que pareça, a inteligência artificial não é uma novidade. Na verdade, ela tem sido desenvolvida há algumas décadas — e é bem provável que você já tenha utilizado essa tecnologia sem nem saber. 

Veja uma linha do tempo sobre essa tecnologia:


  • 1950: Alan Turing, o criador da internet, propõe a ideia de máquinas capazes de replicar a inteligência humana. A ideia dá origem ao teste de Turing, que serve para determinar a capacidade de uma máquina exibir comportamento inteligente.

  • 1956: A inteligência artificial é formalmente reconhecida como campo de estudo durante a Conferência de Dartmouth.

  • 1957: Após aprimorar a ideia, Alan Turing publica o artigo "Computing Machinery and Intelligence". Ele passa a ser considerado um dos pilares de fundação da IA.

  • 1965: ELIZA, o primeiro chatbot da história, é desenvolvido por Joseph Weizenbaum.

  • 1970: Ao longo da década, a tecnologia disponível não foi capaz de cumprir as promessas para o desenvolvimento de IA, reduzindo investimentos na área.

  • 1980: A inteligência artificial retorna ao centro das discussões com a chegada do machine learning. John Hopfield desenvolve uma rede neural artificial que pode resolver problemas de aprendizado e memória.

  • 1989: Geoffrey Hinton desenvolve a rede neural profunda, que pode aprender tarefas complexas, elevando a capacidade da tecnologia.

  • 1990: Ao longo da década, a internet foi desenvolvida e começou a se expandir, favorecendo a captação de dados para treinamento de IA.

  • 2011: A IBM desenvolve Watson, um computador capaz de derrotar campeões mundiais de perguntas e respostas.

  • 2017: OpenAI, uma empresa de pesquisa de inteligência artificial, desenvolve o GPT-2, modelo de processamento de linguagem, capaz de gerar textos a partir da inclusão de um prompt pelo usuário.

  • 2018: O AlphaFold é criado pela DeepMind, uma subsidiária da Google. Esse é um programa de computador que pode prever a estrutura de proteínas, baseado em IA.

  • 2019: A OpenAI desenvolve o GPT-3, um modelo de linguagem ainda mais poderoso que o GPT-2.

  • 2020: DeepMind desenvolve AlphaFold 2, uma versão aprimorada do AlphaFold.

  • 2021: OpenAI desenvolve DALL-E, um programa de computador que pode gerar imagens a partir de descrições de texto.

  • 2022: OpenAI disponibiliza o ChatGPT, baseado no modelo GPT-3, para o público geral, expandindo o uso de IA.


No geral, a inteligência artificial está presente no cotidiano de diversas formas, no Brasil e no mundo. É graças a ela que podemos usar assistentes virtuais como os dispositivos inteligentes Alexa, Google Assistente e Siri, por exemplo. Também entram as recomendações personalizadas, chatbots, traduções automáticas e atendimento automatizado.


A indústria conta com recursos robóticos cada vez mais automáticos, otimizando o desempenho geral. Ainda, há carros autônomos, ferramentas de análises de dados e reconhecimento de padrões, entre muitas outras aplicações.


Impactos na cultura organizacional 

 

É inegável que existem desafios na incorporação da tecnologia, de maneira geral, à realidade dos negócios. Isso não é diferente para a inteligência artificial e os efeitos têm sido ponderados pelas empresas, de modo geral.


Contudo, há diversos aspectos positivos que podem ser gerados pelo impacto da inteligência artificial nas empresas. A seguir, confira os principais benefícios.


Automação de tarefas repetitivas e rotineiras 

Uma das principais mudanças positivas que a inteligência artificial pode implementar nas empresas se relaciona à automação de tarefas. Na prática, é possível utilizar esse tipo de tecnologia para executar com facilidade atividades repetitivas e rotineiras. Isso não significa que as ações sejam pouco relevantes, mas que dependem menos de uma atuação estratégica e específica dos profissionais.


Quando essas tarefas são executadas de modo automático pela tecnologia, o time fica mais disponível para executar atividades mais complexas e que exigem habilidades específicas. Em especial, a automação implementada dessa forma permite que haja um foco maior na atividade-fim do negócio.


No geral, isso ajuda a consolidar a cultura com foco em questões como a geração de valor agregado para o público e a diferenciação. Além disso, os times passam a ter uma capacidade maior de focar no que é realmente importante para o negócio.


Apoio à tomada de decisão

Também convém considerar que o uso da inteligência artificial tende a ser conveniente para a tomada de decisão. Isso acontece porque é possível usar os dados para embasar as escolhas, fazendo projeções ou encontrando relações estratégicas entre cenários. Por meio de soluções como machine learning e Big Data, a inteligência artificial pode processar grandes volumes de dados com rapidez.


Assim, há como obter conclusões com uma eficiência que não seria possível sem esse tipo de solução. Na prática, portanto, o negócio ganha dinamismo para avaliar cenários e se prevenir ou aproveitar oportunidades. Ainda, essa é uma forma de diminuir os riscos de erros, ainda que a IA não seja à prova de falhas.


Para a cultura, isso tende a significar que os processos se tornam mais orientados por dados (data driven), fomentando a busca por conhecimento estratégico e de negócio (Business Intelligence) para a tomada de decisão.

 

Tomamos como exemplo a ferramenta criada pela Jungle para análise de comentários por meio de parcerias com grupos de pesquisa nacionais e internacionais.


Esta ferramenta analisa centenas de variáveis e ajuda as empresas a mapear a saúde emocional de suas equipes, além de identificar informações valiosas para a tomada de decisão (como estilos de liderança, perfis de inovação, características de personalidade e mais).


A partir disso, é possível que as empresas conheçam os seus times como eles são e desenvolvam planos de ação que favoreçam a criação de ambientes emocionalmente saudáveis de acordo com a necessidade de cada time.


Aumento da eficiência operacional

Outro aspecto para avaliar é que a adoção de inteligência artificial costuma elevar o nível de eficiência operacional do negócio. Isso acontece devido à redução do tempo necessário para executar determinadas atividades. Além da própria automação de etapas e processos, a inteligência artificial diminui o risco de falha humana e a necessidade de retrabalhos.


Para o negócio, isso é importante por garantir mais lucratividade, competitividade e até mais qualidade final para o cliente. Assim, é possível atender melhor aos padrões esperados e, ainda, utilizar os recursos de modo mais estratégico e vantajoso.


No geral, os impactos também são percebidos na cultura organizacional. Isso acontece por meio da comunicação, por exemplo. Com o uso da inteligência artificial, pode se tornar mais fácil criar e manter canais de comunicação entre profissionais, times e lideranças. O foco pode estar na troca de experiências e informações e menos na execução eficiente de processos.


O ganho de resultados também costuma favorecer o ambiente de trabalho, de modo geral. As pessoas podem se sentir mais motivadas e satisfeitas com o alcance de um bom desempenho, favorecendo a atuação em conjunto.


Apoio à criatividade e inovação

Quando bem utilizada, a inteligência artificial também pode ser uma propulsora da criatividade e da inovação. Isso acontece, primeiramente, porque deixa de ser necessário focar em tarefas operacionais e repetitivas. Com a automação, os esforços podem ser direcionados a buscar novas soluções.


As próprias ferramentas de inteligência artificial podem ser usadas no processo criativo. Elas podem servir para trazer insights, gerar dados para direcionar a criação ou mesmo cocriar soluções — especialmente considerando a automação de tarefas operacionais, como no desenvolvimento de um protótipo.


Para a cultura, essa mudança é importante porque ajuda a incorporar mais a tecnologia nos processos e pode reforçar valores já existentes. Se a empresa tem a inovação e a resolução de problemas como um dos seus valores, esse foco pode ser reforçado por meio da adoção de recursos de IA.


Alterações na estrutura organizacional

Dependendo da área e da forma como a inteligência artificial for utilizada, ela pode gerar mudanças na estrutura organizacional do negócio. Isso significa que, devido ao seu uso, algumas funções e habilidades podem se tornar obsoletas e menos necessárias. É o caso das atividades repetitivas que podem ser automatizadas por meio desse recurso.


Por outro lado, novas habilidades e funções passam a surgir. Afinal, em muitos usos a inteligência artificial precisa da atuação de uma pessoa, que servirá como o operador da ferramenta. Logo, a real implementação desse tipo de solução pode fazer com que mudanças sejam necessárias nesse sentido.


Quanto mais intensas ou frequentes forem essas alterações, maior passa a ser a necessidade de flexibilidade — da empresa, do time e das lideranças. Por conta disso, a cultura pode ter esse valor reforçado ou implementado no dia a dia, devido a essa nova composição.


Novas possibilidades de colaboração humano-máquina 

Como você acompanhou, muitas soluções de tecnologia não operam de forma totalmente autônoma. Além disso, várias delas podem favorecer ou mesmo se beneficiar da interação humana, certo? Logo, a adoção crescente de IA torna cada vez mais viável a colaboração humano-máquina.


Isso exige, em primeiro lugar, que as pessoas estejam abertas ao novo, já que é preciso implementar as novas soluções e incorporá-las ao dia a dia. Ainda, isso tende a favorecer a mentalidade de colaboração, o que pode se estender também para as relações humanas no ambiente de trabalho.


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Ainda, essa mudança tem o potencial de fomentar a ideia de complementaridade na cultura. No entanto, os profissionais tendem a perceber mais facilmente quais são seus pontos fortes e em desenvolvimento e como eles podem ser complementados pela tecnologia. Extrapolando esse conceito, ele pode alcançar as relações interpessoais no time, favorecendo o trabalho em equipe de modo estratégico.


Neste conteúdo, você descobriu que a inteligência artificial pode ter diversos impactos na cultura das empresas — incluindo efeitos positivos.

Por isso é tão importante sempre acompanhar as tendências e novas tecnologias, para saber implementar o que faz sentido para a sua empresa e ter resultados ainda melhores.


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