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Como reduzir o turnover nas empresas? 8 passos para engajar mais e diminuir a rotatividade

Atualizado: 15 de abr.


Capa do Artigo "Como reduzir o turnover nas empresa" com a imagem de homem levando seus itens de trabalho numa caixa, representando
Como reduzir o turnover nas empresas | Artigo exclusivo Great People


As empresas que se preocupam com o bem-estar dos colaboradores e desejam construir um excelente ambiente de trabalho têm mais chances de aumentar a permanência dos talentos. O contrário disso leva a um alto índice de rotatividade, o que pode comprometer, e muito, os resultados.


Por isso, é fundamental encontrar meios de reduzir o turnover a partir de ações efetivas que estabeleçam uma cultura real e efetiva de People Centric. Nesse contexto, encontrar meios de evitar a falta de motivação de permanecer na empresa se torna uma prioridade.


Em vez de calcular a porcentagem de substituições de colaboradores é preciso identificar os motivos pelas quais as pessoas saem da empresa e adotar práticas saudáveis para evitar os impactos de uma evasão não prevista.


Saiba mais!


Quais são as principais causas do turnover?


Existem diversos motivos que levam um talento a não querer mais trabalhar em uma empresa, e essas razões podem atingir apenas uma pessoa ou influenciar o grupo e desencadear uma reação em massa.


Confira a seguir alguns dos fatores que podem acarretar insatisfação e descontentamento a ponto de causar o desligamento voluntário ou involuntário.


Ambiente de trabalho ruim

A empresa é o segundo lar, onde as pessoas passam grande parte das horas do dia dedicadas ao trabalho, mesmo quando atuam remotamente. O ambiente de trabalho não envolve somente o espaço físico da empresa, mas o relacionamento com líderes e colegas, fatores que motivam cada um a acordar diariamente e se preparar para mais uma rotina.


É comum que um talento vá embora quando se sente oprimido, sem liberdade para ser quem é ou encontra um ambiente hostil e pouco amigável. Afinal, a qualidade de vida e o bem-estar estão no topo da lista dos profissionais que buscam equilibrar a vida pessoal e profissional, na atualidade.


Falta de feedback

Os profissionais que se preocupam com a carreira e buscam se tornar melhores, desenvolver suas habilidades e ter as competências reconhecidas esperam por feedbacks, para saber onde estão acertando ou errando, e ter a oportunidade de aprimorar ou corrigir determinados aspectos.


Quando esse retorno não vem, é comum sentir frustração e até mesmo abandono pela liderança. A falta de suporte e expectativas gera desânimo e pouco comprometimento com as atividades e a empresa, o que, fatalmente, pode levar a um pedido de demissão ou desligamento inesperado.


Liderança ruim

Os líderes têm um papel fundamental na qualidade do ambiente de trabalho, exercendo influência direta na motivação e engajamento do time. Sua parcela de responsabilidade nos índices de rotatividade é grande, sobretudo, quando não capacitados para liderar com empatia e espírito colaborativo.


Cada talento tem necessidades, expectativas e anseios diferentes e os líderes devem estar preparados para gerenciar individualmente. Embora a empresa tenha um só objetivo, quando a liderança não entende que é preciso explorar as habilidades e competências individuais para ter um time mais engajado e produtivo, aqueles que não se sentem valorizados e amparados pela liderança acabam se desligando da empresa.


Ausência de oportunidades de crescimento

O crescimento profissional está diretamente ligado às perspectivas de evolução e melhorias dentro da própria empresa. Mais do que salários e benefícios, muitos talentos almejam a oportunidade de se desenvolver e se sentirem produtivos, contribuindo de modo efetivo para o sucesso da empresa.


Portanto, a falta de oportunidades de desenvolvimento e crescimento, com o tempo, desmotivar um profissional que chega à empresa cheio de planos e sonhos. Esse pode, também, ser um dos motivos para aumentar o nível de turnover.


Como reduzir o turnover dos colaboradores? 8 passos para aumentar engajamento e diminuir a rotatividade


No Relatório Tendências de Gestão de Pessoas 2023, desenvolvido pelo Ecossistema Great People & GPTW, o turnover foi um dos principais desafios da gestão de pessoas em 2022.


A pesquisa contou com mais de 1700 respondentes, sendo 63,2% da área de Recursos Humanos e a maioria de cargos de liderança. Cerca de 18% apontaram a rotatividade como um problema nas empresas que demanda iniciativas urgentes.


Para ajudar a sua empresa a evitar altos índices de turnover, preparamos uma lista com sugestões do que fazer para transformar o ambiente de trabalho!


1. Criar programas de reconhecimento 

Segundo o mapeamento de perfis emocionais realizado pela Jungle, empresa do Ecossistema especialista em saúde emocional, entre os fatores de engajamento estão o reconhecimento, a justiça e o propósito como pilares mais importantes para as pessoas.


Os programas de reconhecimento valorizam os esforços, comprometimento e entrega de colaboradores que se empenham em suas atividades e contribuem para os bons resultados.  Dos elogios públicos às bonificações, reconhecer o empenho de um talento e evidenciar seu valor contribui para a permanência dos profissionais.


2. Investir em salários atrativos e remuneração além do salário, como benefícios

As pessoas continuam se importando com o salário e o pacote de benefícios, no entanto, esses já não são mais o único fator de análise na hora de buscar novas oportunidades de emprego ou permanecer em uma empresa.


Se antes os benefícios tradicionais enchiam os olhos dos profissionais na composição de uma remuneração atrativa, agora, a flexibilidade ganha espaço, refletindo o cenário atual, em que os talentos são gestores da própria carreira, priorizando uma vida profissional e pessoal harmonizada.


Para manter seus talentos, a empresa precisa rever e reformular suas políticas de remuneração e benefícios, a partir do entendimento sobre as necessidades reais dos colaboradores. A intangibilidade da remuneração inclui benefícios flexíveis que podem tornar o time mais engajado e fidelizado.


3. Oferecer oportunidades de crescimento profissional

Os programas de desenvolvimento, o uso de inovações e tecnologias na identificação de possíveis gaps e o incentivo à leitura oportunizam o crescimento profissional. As pessoas querem ser reconhecidas por seus talentos, habilidades e competências, como também serem preparadas para aceitar novos desafios.


Se a empresa não deseja perder esses profissionais para o mercado deve prover meios de aquisição e desenvolvimento de novos conhecimentos e habilidades. O engajamento e produtividade dos colaboradores resultam da confiança que fortalece a permanência, quando percebem que são valorizados e que a empresa está disposta a investir em seu crescimento.


4. Melhorar as práticas de comunicação interna

De acordo com o Relatório Trabalho Ideal, também desenvolvido pelo nosso ecossistema e realizado com mais de 1370 respondentes, as falhas na comunicação estão entre os 3 principais fatores que impactam negativamente o ambiente de trabalho.


Os ruídos na comunicação institucional podem levar a problemas de relacionamento, desmotivação por falta de clareza nas instruções e pedidos de desligamentos. Uma comunicação eficiente transmite os valores da empresa,  permite que equipe esteja alinhada e garante processos organizacionais bem-direcionados.


5. Criar uma cultura organizacional positiva e inclusiva

O relatório ainda aponta o alinhamento de valores e propósitos, a flexibilidade e a remuneração como elementos mais importantes na avaliação de busca de um novo trabalho ou de garantia de permanência na empresa.


Tudo isso deve fazer parte do planejamento de transformação da cultura que coloca as pessoas no centro e a partir dali desenvolve práticas e ações que reconhecem os colaboradores como bem mais precioso da empresa.


6. Desenvolver lideranças empáticas


Entre as características do perfil de liderança idealizado no Relatório de Tendências de Gestão de Pessoas 2023, empatia e gestão humanizada lideram com 46,8%. Um resultado que mostra a necessidade de as empresas desenvolverem seus líderes com a capacidade de se colocar no lugar do outro para conduzir a equipe e tomar decisões.


Planejar o desenvolvimento das lideranças com foco nas skills essenciais para uma gestão onde se prioriza as pessoas, seu bem-estar e qualidade de vida, melhora a percepção dos talentos, unifica os propósitos e faz com que os profissionais desejem permanecer na empresa por mais tempo.


7. Cuidar integralmente das pessoas


Pessoas com a saúde mental e física debilitada dificilmente serão engajadas, produtivas e satisfeitas, tampouco fidelizadas. Nos apontamentos do Relatório Trabalho Ideal, 80,3% dos respondentes disseram que um ambiente de trabalho ruim impacta a saúde mental e emocional.


Logo, cuidar das pessoas na empresa não é só oferecer bons salários e benefícios, mas, assegurar que elas estejam bem e satisfeitas no ambiente de trabalho. Um cenário que envolve a relação com a liderança, as atividades desempenhadas, a distribuição das tarefas, carga de trabalho e, sobretudo, a qualidade de vida dentro e fora da empresa.


Voltamos à importância de promover maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, com viabilização do trabalho flexível para que os talentos possam se dedicar tanto à empresa quanto às relações familiares e aos momentos de lazer, de forma igualitária.


8. Investir em ESG


As práticas ESG englobam as questões sociais, de governança e preocupação em ser mais sustentável pensando no meio ambiente. A sociedade está de olho no que as empresas estão fazendo para proporcionar melhores condições de trabalho aos seus colaboradores.


Com isso, é imprescindível que a cultura organizacional seja sustentada pelo alinhamento de valores da empresa com os das pessoas.


A chegada do ESG obriga a uma transformação de dentro para fora, de forma que a reputação e imagem da marca reflitam a prática efetiva dos princípios que abarcam iniciativas para criar ambientes mais inclusivos, com equipes mais diversas.


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O investimento em ESG, além de ser um diferencial e tornar a empresa mais relevante e competitiva, eleva o potencial de permanência de talentos. Suas premissas impactam positivamente as pessoas, os negócios e a sociedade que, de algum modo, desejam e se sentem confortáveis em manter vínculos mais duradouros com a empresa.


Perceba que a rotatividade de funcionários é um problema amplo que exige ações e soluções mais consistentes. Por isso, reforçamos a importância de ter uma cultura que coloca as pessoas no centro para efetivamente oferecer a melhor experiência e, assim, melhorar o engajamento e reduzir o turnover. 


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