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Por que ser um RH orientado a dados?

O volume de dados criados e utilizados no mundo tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Em 2028, o esperado é que o volume seja de 394 zettabytes, contra 149 zettabytes em 2024. É nesse contexto que o RH orientado a dados ganha cada vez mais força.

Também chamado de RH data-driven, ele se baseia no uso de informações quantitativas e qualitativas para embasar as decisões. Do mesmo modo que as empresas que sabem usar os dados ganham vantagem competitiva, o RH se torna mais eficiente e otimizado ao adotar essa abordagem.

Com o uso de insights estratégicos, o RH melhora desde o recrutamento até todas as etapas de gestão de talentos. Como consequência, a área de pessoas pode ser totalmente transformada.

Continue a leitura para entender por que vale a pena ter um RH orientado a dados e o que fazer para implementá-lo!

Vantagens de ter um RH orientado a dados

A atuação do RH se torna cada vez mais estratégica e capaz de agregar valor ao negócio quando utiliza insights relevantes. Para gerar os impactos desejados, adotar uma postura orientada a dados é essencial.

Descubra os principais benefícios de implementar essa alternativa!

Tomada de decisão mais efetiva

Quando o RH atua de forma orientada a dados, a tomada de decisão passa a ser mais fundamentada e estratégica. Isso acontece porque a análise de métricas relevantes, como turnover, engajamento e produtividade, ajuda a identificar padrões, gargalos e tendências.

A partir dessas informações, é possível tomar decisões com menos riscos de erro, já que a escolha é feita com base em dados concretos. Como consequência, há menos perdas e mais efetividade nas ações.

O foco em dados também ajuda a reduzir a subjetividade e o enviesamento nas escolhas. Como consequência, as decisões se tornam mais imparciais e objetivas, além de serem personalizadas para a situação ou para as expectativas do negócio.

Melhor gestão de talentos

Outro ponto para considerar é que a abordagem data-driven do RH é essencial para potencializar a gestão de talentos. Com o uso de dados e insights precisos, é possível ter uma visão clara sobre a performance, o potencial e as necessidades dos colaboradores.

Com análises preditivas, o RH consegue entender o comportamento em relação ao engajamento dos colaboradores e ainda identifica os gaps (ou lacunas) de competências. Assim, o planejamento quanto às iniciativas de capacitação, como a realização de treinamentos, passa a ser mais eficaz.

Também vale destacar que essas estratégias personalizadas contribuem para melhorar o alinhamento das expectativas dos colaboradores com os objetivos de negócio. A tendência é que isso gere um aumento na satisfação e no engajamento do time.

Maior eficiência operacional

Adotar uma postura baseada em dados também se justifica pelos impactos positivos no nível de eficiência operacional da empresa. Com a ajuda dos dados, os profissionais de gestão podem focar em tarefas de alto impacto, buscando resultados que realmente terão influência na performance operacional.

O uso de dados em tempo real e a análise de informações completas, como taxas de absenteísmo e nível de produtividade, ajudam a direcionar ações e ajustes em políticas com mais rapidez. 

Esse é um meio de aumentar a agilidade operacional e de maximizar o aproveitamento do capital humano. Do ponto de vista externo, esses são pontos que contribuem para aumentar a competitividade do negócio.

Redução de custos

Um RH orientado a dados costuma estar alinhado com a eficiência financeira do negócio. Entre os motivos está o fato de os dados oferecerem uma visão sobre as áreas de gargalos e desperdícios, permitindo a implementação de melhorias no uso dos recursos.

Outra forma de promover a redução de custos é com o uso de dados e insights nos processos de recrutamento e seleção, por exemplo. Dessa maneira, há como evitar contratações inadequadas e prevenir os gastos com substituições de pessoas.

Também vale destacar que os dados ajudam a definir as melhores oportunidades de treinamento e capacitação. Como consequência, o investimento se torna mais adequado e com maior potencial de retorno.

Capacidade de antecipar problemas

Tão importante quanto saber como reagir a dificuldades na rotina organizacional é conseguir preveni-las. Nesse sentido, ter um RH data-driven é essencial, já que essa é uma forma de aumentar a capacidade da gestão de antecipar problemas.

No acompanhamento de dados, a identificação de um aumento na taxa de absenteísmo ou até de turnover pode servir de alerta sobre problemas no ambiente de trabalho. O mesmo ocorre ao identificar tendências de queda no desempenho, por exemplo.

Com esse tipo de informação, o RH passa a identificar alertas de que é preciso adotar medidas corretivas para mitigar e reverter os efeitos negativos. Com uma ação rápida e proativa, evita-se o agravamento do problema e suas possíveis consequências.

Consolidação de uma cultura mais inclusiva

Além dos outros benefícios, é essencial destacar que ter um RH orientado a dados é determinante para construir uma cultura organizacional realmente inclusiva.

O foco em dados ajuda a eliminar os vieses nos processos de recrutamento e promoção, assim como ajuda a identificar lacunas de diversidade. Como consequência, torna-se viável traçar e acompanhar metas claras para aumentar a representatividade.

Tudo isso contribui para que o ambiente de trabalho seja diverso do ponto de vista de gênero, idade, cultura, raça, orientação sexual e outros pontos relevantes. Assim, a empresa se torna mais inclusiva de maneira consolidada.

Ter um ambiente mais diverso, inclusive, é importante para os negócios. De acordo com o relatório “Tendências Gestão de Pessoas 2024”, as empresas que participaram no “Ranking GPTW Mulheres” tiveram um crescimento anual no faturamento médio de 5,5%  — 5 vezes maior que o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) no período, que foi de 1,1%.

Outro dado de destaque é que as empresas premiadas pela GPTW como Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, em 2023, tinham 12% dos funcionários entre 45 a 54 anos e 4% com 55 anos ou mais. Isso ajuda a destacar que a diversidade geracional também contribui para a construção de um ambiente organizacional positivo e que gera bons impactos.

Como ter um RH data-driven?

Mais que adotar tecnologia, a implementação de um RH orientado a dados exige uma mudança de mentalidade e de cultura organizacional, com processos bem definidos e uma atuação integrada. Descubra como fazer!

Planejamento

A implementação de um RH orientado a dados começa com um planejamento sólido e bem estruturado. Para tanto, é necessário fazer uma análise profunda das necessidades organizacionais e dos pontos nos quais o RH pode agregar valor.

Nesse sentido, o foco pode estar em diversas melhorias estratégicas, como melhorar a retenção de talentos, reduzir o absenteísmo, aumentar o engajamento e outras. 

A partir disso, é possível definir objetivos claros. Essa etapa é importante porque permite identificar quais são as métricas necessárias para acompanhar e otimizar em busca dos resultados desejados.

O planejamento também envolve traçar uma estratégia de coleta de dados. É o momento de saber quais são as informações que já são obtidas pelas fontes disponíveis e quais são os outros insights necessários.

Ainda, essa etapa de preparação tem que envolver as lideranças da empresa. Em vez de o RH conduzir o processo de forma apartada, o foco deve estar em manter o alinhamento estratégico e obter o apoio necessário para implementar essa abordagem.

Uso das ferramentas adequadas

Ter as ferramentas certas é determinante para implementar o RH data-driven, já que dessa forma é possível gerar, coletar e analisar os dados adequadamente.

Pensando na tecnologia, vale a pena utilizar recursos que ajudem a centralizar informações. Plataformas de People Analytics e de Business Intelligence são alternativas para facilitar a visualização de métricas, cruzar números e encontrar tendências.

Porém, essas não são as únicas alternativas. Na verdade, uma das ferramentas mais importantes é a pesquisa de clima organizacional. Por meio dela, é possível identificar percepções e sentimentos dos colaboradores sobre o ambiente de trabalho e os relacionamentos.

Com a aplicação periódica dessa pesquisa e a análise estruturada das informações é possível traçar planos de ação para melhorar a employee experience e ainda acompanhar a evolução dos resultados.

Outro pilar para a implementação de um RH orientado a dados é a cultura de feedback. Com o apoio de rotinas de feedbacks contínuos, recursos de avaliação 360° e estratégias semelhantes, é possível obter dados qualitativos que aprofundam a avaliação.

O fato é que com as ferramentas certas torna-se possível prever tendências antes que elas se consolidem e propor medidas baseadas em evidências. Ao final, a ideia é tornar os insights acionáveis para gerar resultados positivos.

Capacitação da equipe

Além de coletar e analisar os dados, é fundamental ter um time capaz de interpretar e aplicar as informações estratégicas. Por isso, um dos pontos relevantes para implementar um RH orientado a dados envolve a capacitação do time.

É válido começar promovendo treinamentos sobre conceitos fundamentais, como indicadores de desempenho e métodos de avaliação. Dessa forma, é possível construir as bases para gerar insights que alimentem a tomada de decisão.

Outro ponto relevante envolve a capacitação para uso de ferramentas analíticas. Ter um time preparado para lidar com plataformas de análise e visualização de dados é determinante para haver uma aplicação prática dos resultados.

Essa preparação também envolve o fortalecimento de uma cultura de inovação e pensamento crítico. Estimular as trocas de conhecimentos e a discussão sobre tendências de mercado permite que as pessoas tragam sugestões para aprimorar a análise e o uso de dados.

Do ponto de vista do aprendizado colaborativo, vale considerar, ainda, o benchmarking em RH. Ao explorar as boas práticas e os resultados de negócios consolidados no mercado, o time terá novas ideias e até mais direcionamento para aplicar medidas eficazes no cotidiano.

Acompanhamento de resultados

Garantir a eficácia das estratégias implementadas a partir dos insights estratégicos depende de um acompanhamento efetivo dos resultados. Para tanto, convém estabelecer uma rotina de monitoramento, como gerar relatórios semanais ou mensais, dos principais indicadores-chave de desempenho.

A intenção é que, com um acompanhamento mais próximo, seja possível identificar tendências e pontos de atenção em menos tempo. Isso aumenta a agilidade do negócio e permite explorar mais oportunidades ou mitigar riscos.

O acompanhamento também deve envolver reuniões periódicas de revisão dos dados com as demais partes interessadas. Envolver as lideranças é uma forma de manter o alinhamento entre as iniciativas do RH e os objetivos da organização, ajudando a direcionar as estratégias.

O passo final envolve a transparência na comunicação frequente dos dados, incluindo acertos e desafios. Além de fortalecer a comunicação interna, essa é uma forma de incentivar a participação de lideranças e colaboradores em busca dos melhores resultados.

Para tornar todas essas etapas mais efetivas, é interessante contratar parceiros qualificados, como uma consultoria que apoie a coleta e análise dos dados. Com a ajuda de profissionais da área, a implementação ocorre de maneira muito mais simples e eficaz, aumentando o retorno das ações.

Como você aprendeu, adotar um RH orientado a dados não é apenas uma tendência, mas uma oportunidade de ser mais estratégico e competitivo. Com decisões mais embasadas e efetivas, a experiência dos colaboradores e até mesmo a marca empregadora tendem a ser beneficiados.

Para entender como ter ajuda qualificada em busca desses resultados, aproveite para conferir por que contratar uma consultoria em gestão de pessoas!


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